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1.
Geriatr., Gerontol. Aging (Online) ; 14(4): 228-235, 31-12-2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1151608

RESUMO

INTRODUÇÃO: A fibrilação atrial aumenta o risco de eventos cerebrovasculares em cinco vezes. A anticoagulação reduz a incidência e a gravidade desses eventos, entretanto muitos pacientes deixam de receber tromboprofilaxia. OBJETIVOS: Avaliar a prevalência de fibrilação atrial em pacientes idosos acompanhados em um hospital universitário e identificar o percentual desses pacientes com prescrição de anticoagulantes. Os objetivos secundários foram identificar as opções terapêuticas, as justificativas para não indicar o uso e os fatores associados à ineficácia e/ou ausência de tratamento. METODOLOGIA: Em estudo transversal, uma amostra consecutiva de 1.630 pacientes do Hospital de Clínicas O de Porto Alegre foi rastreada entre abril e junho de 2017. Fibrilação atrial foi identificada em 220 (13,50%) indivíduos, dos quais 145 foram avaliados com base na revisão de prontuários e questionário telefônico. A associação entre as variáveis e os desfechos foi analisada por meio do Teste U de Mann-Whitney e do teste do qui-quadrado. RESULTADOS: A prevalência de fibrilação atrial foi de 13,50%. Em 77,93%, havia i-r anticoagulante prescrito. Em 76,11% dos anticoagulados, a opção foi varfarina. Houve tendência de não prescrição para idosos com histórico de sangramento (risco relativo ­ RR = 2,32; índice de confiança de 95% - IC95% 0,95 - 5,64; p = 0,06) e quedas (RR = 2,02; IC95% 0,82 - 5,03; p = 0,08). Houve associação significativa entre maior grau de limitação funcional e maior índice de tratamento no alvo terapêutico (razão de prevalência ­ RP = 022; IC95% 0,06 - 0,87; p = 0,04). CONCLUSÃO: A prevalência de fibrilação atrial foi de 13,5% e, em 77,93% dos casos, havia prescrição de anticoagulante. Houve associação entre incapacidade funcional e melhor índice de anticoagulação no alvo terapêutico.


INTRODUCTION: Atrial fibrillation increases five times the risk of stroke. Anticoagulation reduces the incidence of cerebrovascular events. However, many patients do not receive thromboprophylaxis. OBJECTIVES: To estimate the prevalence of atrial fibrillation in the older patients at a Brazilian university hospital and the proportion of anticoagulation prescription. Secondary objectives were to identify the therapeutic options, the main reasons for non-prescription and the factors associated with ineffectiveness or lack of treatment. METHODS: This was a cross-sectional study with a consecutive sample of 1,630 outpatients selected at Hospital de Clínicas de Porto Alegre between April and June of 2017. Atrial fibrillation was identified in 220 (13.50%) individuals. t Medical records from 145 patients were accessed, followed by a telephone interview. The association between variables and " outcomes was checked using the Mann-Whitney's U Test and a chi-squared test. RESULTS: The prevalence of atrial fibrillation was 13.50%. Anticoagulation therapy was prescribed in 77.93% of cases. In 76.11% of patients, warfarin was the chosen drug. < There was a tendency towards no prescription in patients with previous bleeding (RR = 2.32; 95%CI 0.95 - 5.64; p = 0.06) and falls (RR = 2.02; 95%CI 0.82 - 5.03; p = 0.08). We found an association between reduced functional capacity (Barthel's Activities of Daily Living Score < 80) and higher rate of anticoagulation in therapeutic target (RR = 0.22; 95%CI 0.06 - 0.87; p = 0.04). CONCLUSION: The prevalence of atrial fibrillation in this population was 13.50% and in 77.93% of cases anticoagulant were prescribed. Functional impairment was associated with a higher rate of anticoagulation in therapeutic target.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Fibrilação Atrial/tratamento farmacológico , Fibrilação Atrial/epidemiologia , Anticoagulantes/uso terapêutico , Varfarina/uso terapêutico , Brasil , Infarto Cerebral , Saúde do Idoso
2.
Geriatr., Gerontol. Aging (Online) ; 12(2): 121-135, abr.-jun.2018.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-914982

RESUMO

O objetivo do presente trabalho foi descrever as definições conceitual e operacional da síndrome de fragilidade recomendadas pelo Consenso Brasileiro de Fragilidade em Idosos. Em 2015, uma força-tarefa composta de especialistas brasileiros em envelhecimento humano conduziu uma revisão bibliográfica sobre fragilidade em idosos no Brasil e estabeleceu um consenso acerca dos principais achados por meio de reuniões periódicas. No total, 72 artigos foram incluídos para análise, entre os quais, uma revisão sistemática, duas discussões conceituais, duas descrições metodológicas, quatro estudos longitudinais focando mortalidade e piora do perfil de fragilidade, oito estudos de adaptação transcultural e 55 estudos transversais ou de prevalência. Quarenta e cinco estudos (62,5%) utilizaram a escala de fragilidade do Cardiovascular Health Study (EFCHS), dos quais sete (15,2%) usaram pontos de corte não ajustados para a amostra e 17 (36,9%) modificaram pelo menos um dos cinco itens que compõem o instrumento. A prevalência de fragilidade variou entre 6,7 e 74,1%. Quando utilizada a EFCHS, a ampla variação de prevalência ­ de 8 a 49,3% ­ dependeu dos pontos de corte empregados para classificar as alterações na velocidade de marcha e na força de preensão palmar, bem como do cenário de investigação. Os estudos foram baseados em quatro grandes modelos conceituais de fragilidade. A fragilidade em idosos representa um estado de vulnerabilidade fisiológica e não deve ser confundida com incapacidades ou multimorbidades. Na população brasileira, a prevalência de fragilidade ainda não está adequadamente estimada, e os pontos de corte dos itens que compõem as escalas de fragilidade devem ser adaptados aos parâmetros dessa população.


The aim of the present study was to describe the conceptual and operational definitions of the frailty syndrome recommended by the Brazilian Consensus on Frailty in Older People. In 2015, a task force consisting of Brazilian specialists on human aging conducted a bibliographical review on frailty among older people in Brazil and established a consensus on the main findings through periodic meetings. A total of 72 articles were included in the analysis, comprising one systematic review, two conceptual discussions, two methodological descriptions, four longitudinal studies focusing on mortality and worsening of the frailty profile, eight cross-cultural adaptation studies, and 55 cross-sectional or prevalence studies. Forty-five studies (62.5%) used the Cardiovascular Health Study (CHS) frailty scale, of which seven (15.2%) used unadjusted cut-off points for their samples and 17 (36.9%) modified at least one of the five items of the instrument. The prevalence of frailty varied between 6.7 and 74.1%. When the CHS frailty scale was used, the wide range of prevalence ­ from 8 to 49.3% ­ depended on the cut-off points used to classify changes in gait speed and handgrip strength, as well as the research setting. The studies were based on four major conceptual models of frailty. Frailty in older people represents a state of physiological vulnerability and should not be confused with disabilities or multi-morbidities. In the Brazilian population, the prevalence of frailty has not yet been adequately estimated, and the cut-off points of the items of the frailty scales should be adapted to the parameters of this population.


Assuntos
Humanos , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Envelhecimento , Idoso Fragilizado , Fragilidade , Brasil , Conferências de Consenso como Assunto , Literatura de Revisão como Assunto , Saúde do Idoso , Vulnerabilidade em Saúde , Fragilidade/epidemiologia
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